28 de Outubro de 2008


No café Barraquinha, o senhor José Maria Eça de Queirós costumava vir tomar café...

Muito provavelmente alguns dos seus poemas foram inspirados pelos incríveis pôr-do-sol que se podem avistar deste pequenino e confortável café em frente ao mar.

Infelizmente, devido à falta (de algum tipo) de licença camarária, este café vai ser destruído nos próximos tempos, sendo outro construído em lugar deste num local a apenas algumas dezenas de metros...

Para ser honesto, já vi as obras do novo local e acho que este "mítico" café vai perder toda a misticidade...

Aliás, para ser honesto, mesmo que o novo local estivesse ao nível deste, eu não acho piada nenhuma em destruir algo que para a região faz, simplesmente, parte do património.

Café Barraquinha, Esplanada Fernando Ermida, Praia da Granja, Portugal.

1 comentário:

Eduardo Fernandes disse...

Olá meu caro!!
Após umas buscas na net acerca do meu bar, foi com uma enorme satisfação que vi o teu comentário! (perdoa-me o abuso!) Realmente o meu bar é um lugar místico feito pelas pessoas que por cá passavam, aliás podes acrescentar ainda que este bar passou de gerações em gerações, encontrando-se na 3ª! Lutei com todos argumentos possíveis e imaginários para tentar manter a "nossa" Barraquinha, contudo, devido à inteligência bacoca de alguns dos nossos autarcas e principalmente engenheiros do ambiente, o meu bar deveria ser demolido devido a "mau enquadramento paisagístico!" Não foi por falta de licenças ou por qualquer outro motivo de força maior! Infelizmente estes intelectuais contemporâneos são assim e não percebem o lado encantador que esta casa trazia consigo todos os dias que abria ao público e que tu por exemplo aqui demonstraste! Gostava de deixar o apontamento e rectificação, de forma a saberes que mais do que alguém no mundo a minha familia tudo fez para que a nossa (também tua!) Barraquinha não desaparecesse, pois é uma grande parte de mim que também morre com ela!

Um abraço e tudo de bom para ti, agradecendo o teu apontamento

O amigo
Eduardo Fernandes